Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, depois de concluído o Censo Demográfico de 2022, o Município de Saloá no interior de Pernambuco, apresenta o percentual de 52,5 da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo.
Isso significa, que mais da metade da população sobrevive com pouco mais de R$ 660 reais por mês. Os dados informam ainda que apenas 5,8 % tem ocupação formal, ou seja, pessoas que trabalham com carteira assinada recebendo pelo menos 1 salário mínimo por mês.
Os números são alarmantes e chamam a atenção pelo fato de que 17,14% dos residentes no Município estão cadastrados no Bolsa Família do Governo Federal, recebendo em média R$ 280.43 (duzentos e oitenta reais e quarenta e três centavos), dados apurados no período de Janeiro a Setembro de 2021, ou seja, se não existisse o benefício, quase 80% da população viveria na pobreza ou extrema pobreza.
Isso mostra que o pequeno município pernambucano precisa urgentemente de políticas públicas de geração de emprego e renda para a população, seja através da iniciativa privada ou não. Essa expressiva falta de meios de sobrevivência tem feito com que milhares de jovens e adultos deixassem a cidade em busca de melhores condições em outras cidades do país, a exemplo de Balneário Camboriú/SC.
A falta de oportunidades na cidade tem causado o vertiginoso êxodo populacional que fez com que o número de residente na cidade caísse no último senso, causando prejuízos significativos para o Município, que deixa de receber recursos e repasses estaduais e federais.
Com tudo isso, vale destacarmos a importância das empresas Sundown Park, Fazenda Brejo e alguns grupos empresariais como o Barra Nova, que juntos são responsáveis por empregar centenas de pessoas da cidade e da região, diminuindo assim os impactos negativos da falta de renda. Fontes: IBGE
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